Entornara num só gesto o trago que trazia na taça. Esperava esquecer, substituir de golpe a ressaca do grande amor pela ressaca dura e impessoal da bebida.
Em vão.
Entregou-se então à ressaca das ondas da praia a beijar enfim seu corpo duro e impessoal num último gesto de piedade do mar.
7 comentários:
Belo poema!
Abraços.
Obrigado pela inspiração.
Demais.
O mar sempre inspirador, e você sempre com belos poemas.
Grande Beijo!
Linda imagem das ondas da praia a beijar seu corpo...
Adorei.
Um consolo: a bebida. Ou o mar.
isso me faz lembrar os encontros que eu tinha com um pessoal na beira mar...
e os luais
Deus do céu, é, eu preciso tirar uma carta náutica.
o poema e muito original, gostei muito e estarei visitando todos os dias.Nivia MAria
Postar um comentário