As árvores, vejam só, ainda estão lá:
uma paineira, de repente, já desdentada,
pinheiros espalhados
e o aroma de eucaliptos.
Em tudo a mesma canção.
Um bosque de bambus vibra com o vento:
estala e range com o vento.
Parece a cantiga
antiga
agora renovada
dos barcos no cais querendo se soltar,
rangendo as amarras
em busca de novas melodias.
Poesia em Foco
Não percam a excelente resenha que a escritora e em-breve-jornalista Talita Guimarães elaborou sobre As Valsas Invisíves em seu blogue. E lembro que quem quiser adquirir um exemplar do livro, além de procurar nas livrarias, pode entrar em contato comigo.
Não percam a excelente resenha que a escritora e em-breve-jornalista Talita Guimarães elaborou sobre As Valsas Invisíves em seu blogue. E lembro que quem quiser adquirir um exemplar do livro, além de procurar nas livrarias, pode entrar em contato comigo.
Por Eduardo Trindade.
Fotografia no Parque da Redenção e versos neste e em outros recantos de Porto Alegre.
Fotografia no Parque da Redenção e versos neste e em outros recantos de Porto Alegre.
5 comentários:
Belo poema saudosista! Bom de ler.
Abraço!
Muito bonito, Eduardo. Um poema-imagem, nos transportando para uma paisagem de alegria.
Abraço.
Magna
Quando pequena, eu tinha um pé de eucalipto só para mim. Subia até o topo feito macaco. Há pouco fui procurar por ele... já não existia :/
Lindo! Mais uma vez, o teu dom deu frutos! Adorei!
Abraço transatlântico!
Lindas palavras, Edu! Penso que a distância nos dá este olhar saudosista, que enxerga melhor a cena do que muitos que olham para ela todos os dias.
grande abraço!
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