terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Desassossego

Fantasmas assombram a casa.
O vento ruge na varanda,
Cortinas dançam nos batentes.

É noite.

Silvos de outro mundo nas frestas,
Sombras percorrendo as paredes,
No peito uma sensação de não-sei-quê.

E o sono não vem.

Sonha? Dorme? Desperta?
Exausta a alma busca refúgio:
Voar, quase pensar, já não sentir.


por Eduardo Trindade