O vento ruge na varanda,
Cortinas dançam nos batentes.
É noite.
Silvos de outro mundo nas frestas,
Sombras percorrendo as paredes,
No peito uma sensação de não-sei-quê.
E o sono não vem.
Sonha? Dorme? Desperta?
Exausta a alma busca refúgio:
Voar, quase pensar, já não sentir.
por Eduardo Trindade