quinta-feira, 22 de novembro de 2007

O Beijo do Vento


Um quadrinho simples e pequeno...
Porque beijo é bom em qualquer situação, beijo nos põe em movimento, beijo põe tudo em movimento... Homenagem, então, ao Beijo e ao irmão Vento.

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Divertimento


Sabe aquelas lembranças de momentos gostosos da infância, momentos que de tão agradáveis se misturam às vezes com a fantasia? Ficamos mesmo sem saber o que exatamente aconteceu de verdade e o que o tempo e o pensamento se encarregaram de acrescentar... Esta pintura é exatamente isso...
A idéia surgiu em conversa com uma colega. Não resisti e imediatamente rabisquei um desenho, que mais tarde transportei para a tela. Acho que as próprias pinceladas são, não por acaso, um tanto infantis...

terça-feira, 28 de agosto de 2007

"A noite está estrelada e ela não está comigo"


Puedo escribir los versos más tristes esta noche.

Escribir, por ejemplo: " La noche está estrellada,
y tiritan, azules, los astros, a lo lejos".

El viento de la noche gira en el cielo y canta.

Puedo escribir los versos más tristes esta noche.
Yo la quise, y a veces ella también me quiso.

En las noches como ésta la tuve entre mis brazos.
La besé tantas veces bajo el cielo infinito.

Ella me quiso, a veces yo también la quería.
Cómo no haber amado sus grandes ojos fijos.

Puedo escribir los versos más tristes esta noche.
Pensar que no la tengo. Sentir que la he perdido.

Oír la noche inmensa, más inmensa sin ella.
Y el verso cae al alma como al pasto el rocío.

Qué importa que mi amor no pudiera guardarla.
La noche está estrellada y ella no está conmigo.

Eso es todo. A lo lejos alguien canta. A lo lejos.
Mi alma no se contenta con haberla perdido.

Como para acercarla mi mirada la busca.
Mi corazón la busca, y ella no está conmigo.

La misma noche que hace blanquear los mismos árboles.
Nosotros, los de entonces, ya no somos los mismos.

Ya no la quiero, es cierto, pero cuánto la quise.
Mi voz buscaba el viento para tocar su oído.

De otro. Será de otro. Como antes de mis besos.
Su voz, su cuerpo claro. Sus ojos infinitos.

Ya no la quiero, es cierto, pero tal vez la quiero.
Es tan corto el amor, y es tan largo el olvido.

Porque en noches como ésta la tuve entre mis brazos,
mi alma no se contenta con haberla perdido.
Aunque éste sea el último dolor que ella me causa,
y éstos sean los últimos versos que yo le escribo.
(Pablo Neruda)

sábado, 7 de julho de 2007

Gato e Balanço


Uma pequena tela que, para mim, é a cara de Paquetá - ilha da Moreninha. Não é uma paisagem copiada de algum canto ilha, mas é a minha imaginação condensando imagens, lembranças e sonhos de meus passeios por lá. Assim tenho o muro com avencas, o balanço, o horizonte, as flores, e até a moreninha que "não" está no quadro.

segunda-feira, 25 de junho de 2007

O Príncipe Andaluz


Uma cena mais cotidiana, mas que eu considero muito charmosa. Com esta pintura fiz - e faço - uma homenagem a uma senhora, grande amiga e ex-colega minha, amante de gatos e dona de um coração de ouro.

quinta-feira, 21 de junho de 2007

Dom Quixote ou o Cemitério dos Livros Esquecidos


Esta tela já me rendeu uma quantidade razoável de elogios, mas algo nela me incomoda. É como se ela ainda pudesse ser melhorada... Mas a arte em geral (e pinturas e livros em particular) não é sempre assim, um contínuo ensaio para o que está por vir?
Na verdade, além disto, entre esta tela e a anterior se passou um bom tempo, daí também uma certa diferença de estilo inesperada até mesmo para mim.
Mas, enfim, a idéia me agradou, é um tema querido - livros, bibliotecas, calma, devaneios, sonhos. É também é uma homenagem dupla: a Dom Quixote, "padroeiro" dos sonhadores, lunáticos e leitores; e ao misterioso e fascinante "cemitério" que aparece em "A Sombra do Vento", livro de Carlos Ruiz Zafón.

terça-feira, 19 de junho de 2007

Auto-Retrato


Este quadro é provavelmente uma das minhas pinturas tecnicamente mais elaboradas. Devo bastante dele à minha vó, também pintora amadora, que na época me presenteou com um livro sobre desenho. Foi após ler o livro e realizar alguns exercícios que tomei coragem para realizar este retrato.

quinta-feira, 14 de junho de 2007

Torre: a eloqüência da memória


Eis outra imagem cuja interpretação eu prefiro deixar a cargo do observador... Curiosidade: essa não costuma despertar tantos comentários quanto a anterior, mas hoje me falaram que ela ficaria muito boa como um cartão-postal.
Alguém consegue escutar a música que sai da vitrola? Se meu ouvido não me engana, para mim parece ser um tango argentino...

segunda-feira, 11 de junho de 2007

O Palhaço



Após um bom tempo, aqui estou eu de volta...

Continuando com a minha "retrospectiva", esta é outra das primeiras telas que pintei - exatamente a segunda, após aquela do Jardim Botânico. Desta vez, a imagem existia apenas em minha imaginação, e o quadro com certeza não ficou perfeito, mas foi uma parte importante do meu aprendizado. "O Palhaço" está agora em Porto Alegre, fazendo companhia a minha irmã e aos meus sobrinhos queridos. Foi um presente meu no Natal daquele ano...