A escova de dentesdorme solitária
sobre a pia do banheiro.
Ninguém mais reclama
do tubo premido ao meio.
O espelho se cala.
Poema que recebeu menção honrosa no Concurso Nacional Helena Kolody 2009.
Sítios maias em Belize
Há 8 meses
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
Ausência
A escova de dentesdorme solitária
sobre a pia do banheiro.
Ninguém mais reclama
do tubo premido ao meio.
O espelho se cala.
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10 comentários:
Menção honrosa!!! Que honra!!!
Parabéns! Que esse reconhecimento público alimente ainda mais o seu desejo de se lançar sempre a voos mais altos, em todas as direções, no céu e no mar!
Beijos da amiga,
Cris.
que bonito, gosto das suas valsas.
Báh mas que lindo!! Merecia mesmo uma menção honrosa!! Parabéns amigo...
estrelinhas coloridas...
Na ausência até as brigas fazem falta. Lindo poema, Eduardo. Menção merecida.
Beijos!
Parafraseando o título do blog da Camila, que o pegou emprestado de um título de obra de João Gilberto Noll : mínimo, múltiplo, comum. Fez de um limão uma limonada.Parabéns. Amei.
Quase combinamos as palavras ontem, ficou a temática, apesar da diferença do tom poético... Este teu é daqueles que deixa um gosto amargo no desfecho. Melancólico. Gosto.
Ausências dolorosas...
Parabéns Eduardo!!
Sabia que após ler um poema seu, com certeza leria outros!
Bjs
Mary
Essa ausencia é bonita que dói...
Gosto daqui.
Belos sinais da ausência.
(amar o perdido/deixa confundio/esse coração - Drummond)
[]´s
É nessas pequenas coisas que se sente o grande buraco deixado pela ausência...
Muito bonito, toca muito com poucas notas.
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