Vaga, vela, remo, onda,Nuestro norte es el sur.
Torres García, artista uruguaio
onde?
O sul é nosso norte.
Bússola quebrada,
maresia,
calmaria.
Este suor salgado de mar,
este mar banhado de dor,
este mundo sem história.
¡No pasarán!
O que foi já é passado.
Vaga, meu coração,
remo, vela,
tempestade,
este tempo
fora do tempo.
Pouso forçado, porto fechado,
a volta ao mundo
por não saber aportar.
Onda, vela,
volta ao meu mundo, coração,
a todo pano.
Eduardo Trindade
6 comentários:
que belo poema, Edu!
quando já não se sabe do tempo, ou do porto ou de qualquer porta...o coração é vela sempre aberta ao vento do longe
abraço pra ti!
Belo poema!
O coração vai e volta, leva e traz, entre esse mar sem fim.
Beijos!
Retribuindo a visita!^^
Ainda passearei pelo seu jardim, sei que brisa trará sublimes odores.
- o coração sozinho não sabe aportar.
fazia tempo que não passava por aqui, mas tinha certeza que encontraria algo de encher os olhos... lindo poema!
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