pés descalços
na calçada da rua.
Pé ante pé,
o eco
ritmado.
Brinca de criança,
amarelinha
nas pedras da rua.
Pedra, piso,
quantos séculos
te pisaram?
Onde o menino
que corria
na calçada deserta?
Seco o espelho
da água da chuva,
poeira dos séculos.
versos e imagem por Eduardo Trindade
7 comentários:
Menino criando barro nas areias do tempo.
Amei seu poema!
Beijo.
Depois de ler seu poema, passarei a dar mais valor e atenção às calçadas e pedras das ruas por onde passo todos os dias.
Parabéns pela criatividade e sensibilidade!
abraços blogosféricos
mayanne serra
uma brincadeira tão inocente
faz brotar poema tão metafórico.
achei muito muito bom!
abraços.
Correr pela calçada descalço: um prazer que a gente perde com o tempo. Nostalgia.
Pedra , piso, quantos séculos te pisaram?
Sensacional! Parabéns pelo poema, pelo blog!!!
bjs
Olá!
Obrigada por ter visitado meu cantinho.
O seu poema da praça XV caiu como uma luva na postagem do meu blog.
Quanto as Valsas Invisíveis , que maravilha ler um poema simples direto cheio de sensibilidade.
Adorei seu espaço.
Abraçoso
adorei a nostalgia em cada verso.
http://terza-rima.blogspot.com/
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