terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Túnel do Tempo


...E lá estava o menino,
sozinho, sentado na grama,
lançando ao seu redor
barquinhos de papel
sem saber que lançava
garrafas com mensagens cifradas
ao homem que ainda seria.


Texto e fotografia por Eduardo Trindade. Os barquinhos são parte de um presente oferecido pela Cris, amiga querida que tem o dom de transformar gestos em poesia.
E que em 2010 saibamos lançar mensagens bonitas e ler aquelas que nos trouxer o mar...

9 comentários:

Victor Gil disse...

Amigo Eduardo.
Excelente poema. Pequeno nas palavras, grande no conteúdo.
Um grande abraço e feliz Ano Novo.
Victor Gil

Rouxinol disse...

"As garrafas que lançamos ao mar são assim mesmo: umas se perdem no infinito, outras voltam ao porto de onde saíram, outras ainda vão dar em praias desertas; bem caprichoso é esse mar. Por isso é que é tão bonito o sorriso que as garrafas semeiam quando conseguem chegar direitinho ao seu destino!"

Marina disse...

Lindas mensagens. Espero que ele entenda, no futuro.

Feliz 2010, Eduardo! Espero ainda ler suas palavras por todo o ano que está por vir.

Maggie disse...

Simples, mas rico este teu poema!

Um excelente 2010, cheio de saúde, amor e alegria! Tudo de bom!

Abraço transatlântico!

Paula disse...

Excelente 2010 para ti Eduardo.
Um abraço!

Anônimo disse...

Seremos o resultado
do presente quase passado
entre mensagens cifradas
um tempo
o todo dividido em calendário
ofertando em pedaços
degustando o sabor
de cada instante em quadrados
denominados dias


Falta pouco... FeliZ ano TODO!

Quero o livro!!
Já fiz figa pra ganhar (detalhe, nunca ganhei um sorteio rs)

Alegrias, poesias, prosas animadas, e um bocado de energias da melhor qualidade...

Anônimo disse...

A figa deu certo!

Hei de embalar muitas dançar com as Valsas Invisíveis*

Abraços cheios de carinho
Bj no coração Edu!

Muita inspiração pra 2010, continue versando os dias, as danças, as telas!

Anônimo disse...

aaahhh que coisa mais linda, Edu!!!!

coisa é sinônimo de poema.rsss

tudo lindo: desde o título até o voto.

tudo tão singelo que comove quem lê quem vê!

bj, Gisele

Thyago Bezerra disse...

Quandomenino, meninho mesmo fazia barcos de papel e acreditava que eles iam navegar até o céu, além do mar
e assim Levar um recado ao dono de tudo isso
"Socorro!!!!!!!!!!!!!"

abraço
Sinto sua poesia