“Não é de ti que tenho saudades,
mas do mundo que representas.”
Será dito
“Quem dera não mudasses,
eu permaneceria o mesmo.”
Há quem não admita a mudança
e mude sem perceber.
Está escrito
“Quem espera sempre alcança”,
mas podem tudo as palavras,
não as pessoas.
“Esperarei”,
e espera-se demais
ou espera-se de menos.
Na despedida:
“Eu te amarei para sempre.”
Sempre distante de quem se amou,
distante ainda mais de quem se julga amar,
há quem pense sem dizer
e há quem fale sem pensar.
Lá fora, há de cantar
um sabiá.
Eduardo Trindade
5 comentários:
Edu, ainda bem que o sabiá estará lá...pelo menos ele a nos dizer que o mundo ainda há lá fora, apesar das convulsões internas...
já tava com saudades de ti
beijos
"Meu sabiá, meu violão, e uma cruel desilusão...".
:*
"Não importa onde for. vou te catar. Te vou cantar te vou te vou te vou te vou..."
Elaine Moura
Será? Será que as palavras podem mesmo tudo?
Muito lindo teu valsar, como sempre. Um beijo
Talvez seja que as palavras podem tudo, nós é que não podemos com elas...
Muito obrigado pelo carinho. Aos poucos, vou voltando ao blogue.
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