Num sonho antiquado, o rondó dos cavalinhos.
Num cavalo de cancha, uma aposta milionária.
Num lance frustrado, tudo pelo espaço.
Espaço exíguo, a busca por ar,
o ar fresco das noites de lua,
os beijos abençoados, um dia, por uma noite...
Todas as fases da lua,
as voltas da vida,
o rodar da baiana,
a falta de ar
que dava a ciranda,
o espaço
de uma aposta,
o sonho antiquado
nas noites de lua,
minha boca na tua.
versos e fotografia por Eduardo Trindade
5 comentários:
e do poema se faz ciranda, sim, também,
e muito bem.
adorei.
passe no um-sentir e veja o que vc já leu da imagem que lá está :)
abraços.
"o rondó dos cavalinhos" me lembrou uma aula inteirinha sobre o poema do Manuel Bandeira!
Gostei muito desse, Edu, ainda mais porque mencionou a minha paixão, a lua, hahaha
Parabéns!
uma beleza de poema, cheio de candura, simpicidade e mais beleza.
http://terza-rima.blogspot.com/
Palavras,
belo tanlento o seu, escrita praticular..
abraço
Putz, Edu!
O movimento do poema faz tudo girar, como a roda da vida. E as mudanças ainda.
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